Não diga jamais que é pobre.
A pobreza não é falta de dinheiro: a pobreza verdadeira é a falta de compreensão.
Todo aquele que compreende a vida, que sabe dizer uma palavra de conforto, que sabe es- tender a mão compassiva ao que sofre, que sabe distribuir alegria e otimismo, é rico, imen- samente rico de bondade, que jamais falta, por mais que você a distribua por milhares de pessoas.
Não dizer que se é pobre é um princípio que nos convoca a repensar o conceito de riqueza. A verdadeira pobreza não reside na ausência de recursos materiais, mas sim na escassez de compreensão. Ora, quantos há que, mesmo rodeados de abundância financeira, vivem em uma miséria profunda, incapazes de compreender o sentido mais profundo da vida, de oferecer uma palavra de conforto ou de estender a mão ao próximo? Ser rico, nesse sentido, é possuir um patrimônio que transcende o material, um tesouro de bondade e compaixão que, quanto mais se compartilha, mais se multiplica. Este é o tipo de riqueza que não se esgota, mas que se renova a cada ato de generosidade, a cada sorriso que se oferece, a cada gesto de altruísmo que se realiza. Portanto, a compreensão da vida é o verdadeiro ouro da existência, uma riqueza imensurável que nos torna verdadeiramente prósperos.