O que sabemos, saber que o sabemos. Aquilo que não sabemos, saber que não o sabemos: eis o verdadeiro saber.Confúcio
“Aquele que tudo sabe, nada sabe”, já dizia o provérbio chinês que, muito provavelmente, está baseado nos pensamentos de Confúcio.
O verdadeiro saber está em aceitar que não somos conhecedores de todas as verdades do mundo. Ter a humildade de reconhecer a ignorância é um grande gesto de sabedoria.
Texto Reflexivo:
A sabedoria, nos lembra Confúcio, não reside apenas no acúmulo de conhecimentos, mas sobretudo na consciência de nossos próprios limites. Saber o que sabemos e, talvez ainda mais importante, reconhecer o que não sabemos é o primeiro passo para o verdadeiro entendimento. Essa humildade intelectual, que exige uma aceitação de nossa ignorância, é um dos alicerces fundamentais da sabedoria.
No entanto, vivemos em uma era em que a informação está em abundância, mas o discernimento está em escassez. Acreditamos que saber é acumular dados, mas esquecemos que sabedoria é mais do que isso; é a capacidade de questionar, de duvidar, de admitir quando não se tem todas as respostas. Como nos alerta o provérbio chinês, “aquele que tudo sabe, nada sabe”. Ou seja, aquele que acredita possuir todas as respostas, na verdade, fechou-se à possibilidade de aprender algo novo.
Portanto, a verdadeira sabedoria exige de nós uma postura de humildade, de reconhecimento contínuo de que nosso conhecimento é limitado e de que o aprendizado é um processo infinito. É preciso coragem para admitir que não sabemos, mas é exatamente essa atitude que nos abre as portas para o verdadeiro saber.