Com certeza você tem uma tarefa de vida.
Quando nós assumimos com responsabilidade o que nos é atribuído, ajudamos a humanidade.
Responsabilidade é a habilidade de responder, com nossos talentos e nossas capacidades, o que nos foi atribuído por Deus. Ignorar isso é transformá-la em peso.
Nossos talentos nos são oferecidos para compartilhá-los e para tornar nosso Universo melhor a cada dia.
Como você vem usando os talentos que lhe foram ofertados? Quanto dos talentos que Deus lhe deu você tem colocado à disposição da sua família, dos seus amigos, da sua comunidade, do seu universo?
Qual sua missão nesta vida?

A vida não é um acaso. Não é um simples desenrolar de eventos aleatórios, sem sentido ou direção. Pelo contrário, a existência carrega em si uma convocação. Um chamado. Uma responsabilidade. E, veja bem, responsabilidade não é aquele fardo que nos joga para baixo, que nos oprime como um peso insuportável. Responsabilidade é justamente o contrário: é a nossa capacidade de responder à vida com tudo o que temos e somos.

Quando assumimos a responsabilidade pelo que nos foi dado – talentos, oportunidades, desafios –, nos tornamos não apenas melhores, mas também agentes de transformação para o mundo ao nosso redor. E o mundo precisa disso. Precisa de gente que entenda que viver não é simplesmente passar os dias esperando que algo aconteça. O mundo precisa de gente que compreenda que a vida exige resposta.

O Que é Responsabilidade, Afinal?

A palavra responsabilidade vem do latim respondere, que significa “responder”. Ou seja, não se trata de um peso que carregamos, mas de uma oportunidade de retribuir ao mundo tudo aquilo que nos foi dado. O problema é que, muitas vezes, confundimos responsabilidade com obrigação. O que nos faz pensar que tudo o que temos que fazer é um fardo a ser suportado. Mas não é. É exatamente o oposto.

Ter responsabilidade é entender que a vida não é um campo neutro, um espaço vazio onde tudo acontece por acaso. Não! A vida tem um sentido, e esse sentido está atrelado àquilo que fazemos com aquilo que recebemos. Se temos dons, habilidades, competências, é para que sejam usados. Ignorar isso é desperdiçar um presente. E desperdiçar um presente é não reconhecer o valor do que nos foi dado.

O Convite à Ação

A grande questão que se impõe é: como você vem usando os talentos que lhe foram dados? Porque, sim, você tem talentos. Não adianta fingir que não tem. Não adianta se esconder atrás da falsa modéstia ou do comodismo. Cada um de nós recebeu algo, e a única questão relevante é o que fazemos com isso.

E aqui vai uma provocação: quanto dos seus talentos você coloca à disposição dos outros? Porque viver apenas para si mesmo é o mesmo que não viver. Se você guarda seus talentos só para você, eles se tornam inúteis. Se você não os coloca a serviço de algo maior, eles perdem o sentido.

Por isso, olhe para sua vida e pergunte-se:

• O que estou fazendo com os talentos que tenho?

• Como posso usá-los para melhorar a vida das pessoas ao meu redor?

• O que posso oferecer ao mundo que só eu posso oferecer?

Essas perguntas não são triviais. Elas não são fáceis. Mas são absolutamente necessárias. Porque a resposta a elas define a qualidade da nossa existência.

A Missão de Cada Um

Se a vida é uma convocação, a missão de cada um de nós é justamente encontrar essa resposta. E essa missão não é algo que se descobre da noite para o dia. Não é uma revelação mágica que desce dos céus em um momento de iluminação divina. Nada disso. Descobrir a missão é um processo. Um caminho. Uma construção.

E essa construção passa por entender que a vida não nos pertence de forma isolada. Estamos conectados. Somos parte de algo maior. O que fazemos – ou deixamos de fazer – impacta o mundo ao nosso redor. Por isso, assumir a própria missão é entender que não estamos aqui apenas para consumir oxigênio e ocupar espaço. Estamos aqui para fazer diferença. Para gerar valor. Para transformar.

Então, a pergunta que fica é: você está disposto a responder ao chamado da vida?