Ou você faz parte do problema, ou faz parte da solução, ou faz parte da paisagem. Escolha. Faça parte da solução.
Quem escolhe fazer parte do problema, prefere não aprender com os erros e repetir as mesmas coisas que já fez.
Fica estagnado. Insistindo em um caminho que não traz frutos. Mantém-se no problema.
Quando você escolhe fazer parte da solução, você diz para o Universo: “A minha escolha é fazer a minha vida acontecer.”
Não fique apenas olhando a paisagem, não deixe nada por viver nem por fazer.
Você tem uma tarefa com a humanidade.
Viva o melhor possível e complete sua vida!
Vivemos em um mundo em constante transformação, onde as decisões que tomamos definem o papel que assumimos na sociedade. Há três posturas fundamentais diante dos desafios da vida: ser parte do problema, ser parte da solução ou simplesmente observar passivamente como parte da paisagem. Cada uma dessas escolhas carrega implicações profundas para o desenvolvimento individual e coletivo. Neste artigo, exploraremos essas possibilidades e refletiremos sobre como assumir uma postura ativa pode transformar sua vida e a vida ao seu redor.
A Passividade que Alimenta o Problema
Ao escolher fazer parte do problema, optamos, consciente ou inconscientemente, por permanecer na inércia. Essa postura está associada à recusa em aprender com os erros e à repetição de padrões que já demonstraram ser ineficazes. Em vez de agir, quem escolhe o problema se acomoda no conforto do que é familiar, ainda que isso traga insatisfação.
Mário Sérgio Cortella, em sua obra Não Nascemos Prontos, destaca que “a acomodação é perigosa porque anula a possibilidade de mudança.” Assim, insistir em um caminho que não traz frutos não apenas impede o progresso, mas também perpetua ciclos que poderiam ser rompidos por meio de atitudes conscientes. Escolher ser parte do problema é escolher a estagnação — um estado onde não há crescimento, aprendizado ou transformação.
A Atitude Protagonista: Fazer Parte da Solução
Por outro lado, quando escolhemos ser parte da solução, declaramos ao universo que queremos ser protagonistas da nossa própria existência. Essa escolha exige coragem, criatividade e disposição para assumir responsabilidades. É um chamado para agir, transformar e buscar caminhos novos, mesmo diante das adversidades.
Fazer parte da solução significa abandonar a zona de conforto e abraçar o aprendizado constante. É perceber que cada obstáculo carrega consigo a oportunidade de crescimento. Como diz Cortella, “a vida é curta, mas pode ser bem larga se você a preencher com sentido.” Escolher a solução é um ato de preencher a vida com propósito, contribuindo para algo maior do que si mesmo.
A Paisagem: A Neutralidade que Não Constroi
E quanto àqueles que preferem ser apenas parte da paisagem? Esses indivíduos observam, mas não agem. São espectadores da vida, assistindo passivamente aos acontecimentos sem interferir. Essa postura pode parecer inofensiva, mas a neutralidade em momentos críticos é, na prática, uma forma de omissão.
Como já disse Desmond Tutu: “Se você é neutro em situações de injustiça, você escolhe o lado do opressor.” Não tomar partido é, muitas vezes, uma escolha que favorece a manutenção do status quo. O mundo precisa de menos observadores e mais agentes de mudança.
A Escolha que Redefine o Futuro
Escolher ser parte da solução é um convite a viver plenamente, a contribuir com a humanidade e a deixar um legado. Essa decisão não precisa ser grandiosa; pequenos gestos podem gerar grandes impactos. Um sorriso, uma palavra de incentivo, um projeto em prol do bem comum — tudo isso são exemplos de como podemos agir para melhorar o ambiente ao nosso redor.
Essa escolha exige reflexão e autoconhecimento. Pergunte-se: “O que me impede de agir? Onde posso fazer a diferença?” Ao responder a essas questões, você começará a traçar o caminho para uma vida mais significativa e alinhada com seus valores.
A Responsabilidade com a Humanidade
Cada um de nós tem uma tarefa com a humanidade. Esse compromisso vai além da busca por realizações pessoais; trata-se de contribuir para o bem-estar coletivo. Quando entendemos que somos parte de algo maior, nossa perspectiva se expande, e nossas ações passam a refletir esse entendimento.
Como Cortella afirma em Por Que Fazemos o Que Fazemos?, “a vida ganha sentido quando nos tornamos úteis.” Assim, viver o melhor possível não é apenas um desejo individual, mas uma obrigação com a sociedade. Não podemos nos permitir deixar a vida passar sem propósito, sem transformação, sem entrega.
Reflexão Final: Faça Sua Vida Acontecer
A vida é curta demais para ser vivida na passividade. Não há tempo a perder observando a paisagem ou repetindo erros do passado. O momento de agir é agora. Seja a pessoa que transforma problemas em soluções, que constroi caminhos onde antes havia obstáculos. Escolha ser protagonista da sua história e inspire outros a fazerem o mesmo.
E, acima de tudo, lembre-se: o universo responde às nossas escolhas. Quando você decide fazer sua vida acontecer, abre portas para possibilidades que antes pareciam inalcançáveis. Viva com propósito, complete sua vida e, no processo, ajude a completar o mundo.