Perdoar as pessoas não o obriga a conviver com elas. Perdoe porque você merece paz. Não lhe cabe julgar alguém que lhe fez mal, definindo a sua sentença. Existe no Universo a lei da ação e reação que é líquida e certa. O fluxo da vida se encarrega de nos colocar no lugar em que aprenderemos da melhor forma com os próprios erros — seja pelo amor, seja pela dor.

Não ocupe sua vida com sentimentos de ódio, nem abra espaço para pessoas que não lhe fazem bem. Perdoe e não sintonize mais na energia negativa de quem não tem nada de bom a agregar. Ore por essa pessoa e deixe-a ir.

Perdoar é um ato de grandeza, mas não de submissão. Ao perdoar, não é a outra pessoa que você beneficia, é a si mesmo. A liberdade interior é um presente que você oferece ao abrir mão do rancor. O perdão liberta a alma de um fardo pesado, pois, afinal, o que você ganha ao manter viva a chama do ressentimento? Nada além de mais dor. Agora, é importante entender: perdoar não significa permitir a presença contínua de quem lhe feriu. Você tem o direito, e até o dever, de proteger seu espaço emocional, sua saúde mental.

A vida nos ensina, implacavelmente, através da lei da ação e reação. Aqueles que agem com maldade, inevitavelmente, colherão os frutos de suas ações, seja hoje, seja amanhã. Isso não é responsabilidade sua. Julgar e sentenciar não são funções que a nós, mortais, cabe desempenhar. A justiça cósmica, invisível e constante, coloca cada um no seu devido lugar. E se a vida ensina, ela o faz de forma precisa, seja através do amor, seja pela dor.

O ódio, por outro lado, corroi aquele que o abriga. Portanto, mantenha-se longe da energia tóxica de quem nada tem a acrescentar ao seu caminho. Não permita que o veneno de outrem contamine sua alma. Ore, deseje o bem, mas saiba soltar. Perdoe e siga adiante, porque a paz, no fim, é o seu verdadeiro destino.